Ruído Hospitalar: Como reduzir

Em Todas , Poluição Sonora no Ambiente Hospitalar , Por Daniel

Gerenciar o som pode ajudar na recuperação?
A atenção ao ruído hospitalar vem crescendo, não apenas porque a acreditação hospitalar aumentou a conscientização sobre o problema, mas também porque o ambiente hospitalar muitas vezes parece ter vida própria. Apesar de todos os esforços para controlar o ruído ambiente, o nível de decibéis tende a crescer espontaneamente. E o ruído alto pode ser ignorado por todos, exceto pelos pacientes.

Existe um alfa?
Se você já teve um cão, sabe que o cabo de guerra nunca para. Quando um cachorro late, você faz o que for preciso para acalmá-lo. Normalmente, o caminho mais rápido e eficaz é trata-lo. O resultado, no entanto, é mais latido, mais biscoitos, mais latidos e, infelizmente, o cachorro controla você e a casa. Não é diferente com o ambiente sonoro do hospital. Domar o ambiente de trabalho não é diferente de domar um cachorro.
O barulho gera ruído e força todos a falar mais alto para sermos ouvirmos. Então, quando falamos mais alto, somos o ruído de fundo das conversas de todos os outros e eles devem falar mais alto ainda. Alimentamos o animal e o animal cresce.

Estabelecendo o ponto inicial
Para criar um ambiente mais silencioso no hospital, precisamos entender e controlar o ruído que ocorre antes que alguém fale ou faça alguma coisa. Nós devemos definir o ponto zero acústico (ruido de fundo).
Primeiramente, vamos considerar as coisas que se movem. As portas que batem. Depois, há carrinhos com rodas de metal, aspiradores e enceradeiras de piso. Escadas rolantes e elevadores fazem parte dessa história sonora. A campainha toca quando o elevador para e a abertura e o fechamento das portas ecoam pelas paredes. Finalmente, há o barulho contínuo da construção fora ou ao redor das áreas dos pacientes.
A fadiga do alarme, finalmente identificada como um risco à segurança do paciente, agora exige novas políticas e práticas. Porém, desde que foi identificado como um problema crítico de segurança, um protocolo padronizado para reduzir a fadiga dos alarmes ainda precisa surgir e ser implementado nos serviços de saúde.

O Fator humano
Uma vez que começamos a adicionar a equação humana em um ambiente de assistência médica, o ruído é multiplicado muitas vezes.
Pessoas em movimento: As pessoas em movimento, o som de seus pés no chão é barulhento desde o início. Pessoas andando significam pessoas falando. Não, necessariamente alto, mas lembre-se: todos os componentes aumentam o ruído.
Equipamento de comunicação: Existem telefones tocando, algumas chamadas de emergência, além de telefones celulares, pagers pessoais e pessoas que respondem a esses dispositivos em pé ou andando, longe de ser um local apropriado para conversar.
Pacientes, visitantes e outros: Pacientes e visitantes adicionam seu próprio ambiente sonoro. Pacientes idosos falam e são respondidos em voz alta. Com antecedência, pacientes e familiares precisam de informações claras sobre os cuidados com os níveis de ruído durante as internações, para que sejam melhor preparados.
Existem soluções para todos esses criadores de ruído. Nada, por si só, é incontrolável. No entanto, reduzir o ruído exige vontade e determinação consistentes, para que este, nunca mais controle a experiência do paciente ou a qualidade do ambiente hospitalar.

A que custo?
Um cão latindo incessantemente no quintal, se torna o ruído de fundo na casa. Eventualmente, é ignorado por quem mora lá, mas não por quem está visitando. O que os funcionários toleram, os pacientes não podem.
O custo de um ambiente barulhento é alto, porém, o investimento na correção, nem tanto. Muitas vezes, um medidor de ruído com aviso luminoso poderá ajudar muito.
Os custos ocultos para um ambiente com muito ruído incluem:

> Aumento da agitação, agressão e delírio do paciente.
> Aumento da dor e gerenciamento menos eficaz da dor.
> Cicatrização mais lenta de feridas.
> Violações da privacidade.
> A privação do sono.
> Aumento de quedas.
> O aumento do risco de erros médicos e de enfermagem.
> O aumento de episódios de delirium.
> Fadiga da enfermagem.
> Prejuízo à qualidade do serviço prestado e à satisfação de pacientes.

Se você duvida do preço de um ambiente barulhento, tente somar os custos relacionados com a psicose de UTI, que, em grande parte, é causada por um ambiente com muito ruído e privação de sono. Nos Estados Unidos, o custo de um único paciente com delirium é 39% maior na UTI e 31% maior no hospital. Os outros custos resultantes incluem erros, aumento da solicitação por medicação para dor, estresse e fadiga da equipe. Estatísticas recentes mostraram que a fadiga de alarme tem implicações econômicas e humanas, com os alarmes clínicos sendo os principais contribuintes para o ruído, e este, sendo um grande risco à segurança do paciente.

O conserto

  • Melhorar o ambiente sonoro do hospital envolve principalmente tempo da equipe e acompanhamento dos gestores, com algum investimento em novos equipamentos ou tratamentos acústicos. As soluções para o problema do ruído incluem:
  • Medição: Vale repetir: Aquilo que se pode medir, se pode melhorar, é frase de William Thomson. Felizmente, hoje já existem medidores de ruído com design especifico para hospitais. Estes equipamentos funcionam como um decibelímetro, mas possuem um aviso luminoso, cuja função é alertar a todos no recinto que o ruído está excessivamente alto. Além disso, existem medidores que monitoram o ruído durante todo o tempo e enviam relatórios por e-mail com o histórico de registros, informando assim, quais são os horários mais críticos.
  • Avaliação: Caso a unidade possua um medidor de ruído com envio de relatórios, você poderá analisar estes relatórios de ruído e descobrir o que fazer, envolvendo todos, incluindo sua própria equipe, para explicar o status atual. Em seguida, determine o que é necessário para melhorar os resultados.
  • Reparação e manutenção de equipamentos: Enquanto os hospitais já estão pagando pelo reparo do equipamento, eles precisam se concentrar no impacto auditivo de cada peça do equipamento. Estabeleça padrões de compra que exijam que os fabricantes relatem o impacto auditivo ao usuário, ambiente e paciente.
  • Cultura organizacional: Eduque, envolva sua equipe, faça uma avaliação contínua e responsabilize todos na sua organização. O objetivo vai além de silenciar sua organização, mas fazer com que o som do seu hospital reflita sua missão e valores.


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