Pesquisas mostram que o ambiente super estimulante da UTI neonatal, compromete o desenvolvimento e o crescimento dos recém-nascidos, principalmente os prematuros. Estudos revelam resultados preocupantes, uma vez que, o elevado nível de ruído presente nas UTIs pode resultar em uma série de efeitos capazes de prejudicar a saúde dos bebês, especialmente dos prematuros. Entre as consequências estão:
Agravamento da Hipóxia neonatal (falta de oxigênio nos tecidos e no cérebro);
Crises convulsivas associadas à hipóxia neonatal;
Aumento da frequência cardíaca;
Vasoconstrição sistêmica (as paredes dos vasos sanguíneos se contraem);
Aumento da liberação de hormônios como adrenalina;
Dilatação da pupila;
Elevação da pressão arterial e da pressão dentro do crânio;
Aumento do consumo de oxigênio e de gasto calórico.
Esses efeitos podem acarretar em:
Um substancial retardo no ganho de peso;
Prolongamento do processo de hospitalização do bebê na UTI;
Perda auditiva - Estudos sobre morbidade encontrados na literatura demonstram prevalência elevada de perda auditiva em recém-nascidos provenientes de unidades com elevado nível de ruído, ou seja, de dois para quatro bebês em cada mil.
Tais dados se traduzem em um custo social elevado e em sofrimento às famílias e bebês afetados.